Na luz da escuridão
Pintei meu coração de azul
Esqueci das grades e da multidão
Que me vêem aqui feito zôo
Sou uma fera arisca e vil
Morto de sede e fome
Vejo tudo de perfil
Nem sei mais o meu nome
Sinto medo, por isso minto
Minto que está tudo bem agora
Não sei o por quê de tanto grito
Quero mais é ir embora
Sou uma fera, um prisioneiro
Do meu mundo... só no mundo
Encontro na luz o meu tinteiro
Tinta azul, não confundo
Azul da cor do céu...
Azul da cor do mar...
Pinto logo um corcel
Para ele longe me levar!
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