Sunday, November 19, 2006


... aprendi que a vida não é pra ser vivida na medida, com elegância, em pose de bailarina... cabeças mórbidas flutuam sobre as nossas narinas, pescoços apertados por gravatas caprichadas, cabelos bem penteados, porém de olhos fundos e secura nas bocas... como fantoches andam despidos da Luz e estes são guiados pelos ditados dos “nãos”: não corra demais, não chore demais, não fale demais, não espere demais, não ame demais e não viva demais... numa vida muito ajustada vivemos da sensação de não ter vivido... vivemos da incompletude do quase e da ausência do nada... (pedaço de uma carta... relato de uma alma)

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