Friday, April 17, 2009

Cruzo o centro e atravesso o lado oposto.
A porta se abre, é o vento.
Parece aquela tarde de inverno em que fechei os olhos e pude sentir o gelo derretendo dentro de mim, tal era o calor que me aquecia e fazia florescer os meus sentimentos... então flutuei feito balão.
Queimei a pele ferida e fez-se a cicatriz da essência!
Sou o fruto, sou a reiva... humana e viva.
Sou vida e deixo-me ser.

1 comment:

Caixinha impalpável said...

Ser,
de pedaço em pedaço,
ser inteiro!